Fernanda Oliveira

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ou Tia!

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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Concurso do Quadro Geral do Tocantins

                Pra você que deseja ingressar no serviço público, mais uma oportunidade de concurso, agora para o Quadro Geral da SECAD - Secretaria de Estado da Administração do Tocantins. 
                São 6.352 vagas, para cargos do ensino fundamental, médio e superior, com salários variando de R$584,59 (quinhentos e oitenta e quatro reais e cinquenta e nove centavos) a R$4.483,12 (quatro mil e quatrocentos e oitenta e três reais e doze centavos), respectivamente. As inscrições estão abertas de 15 de maio a 04 de junho de 2012 e apenas pela internet. Os valores destas são:
R$ 30,00 - Nível fundamental
R$ 60,00 - Nível Médio
R$ 90,00 - Nível Superior


Para garantir a sua inscrição, clique aqui e preencha o formulário e gere o boleto, que tem validade até 05/06/2012.
Boa sorte!! E ESTUDEM, crianças da Tia!!

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Eu quero A CENSURA de volta!!!

              Outro dia, revirando meus arquivos, encontrei um link de um ... artigo? postagem? comentário? ...??? 
                  Enfim, deixa pra lá. Este é o link ao qual me refiro, sobre minha primeira publicação na internet, quando nem sonhava em ter blogs. Este foi para o Jornal Página Aberta, do companheiro-artista Nilo Alves. Devo admitir que ele foi o culpado por eu estar escrevendo lorotas pra vocês agora, porque incentivo não faltou, tampouco insistência. Não sei o que ele viu em mim pra achar que eu deveria escrever a ponto de expor em um jornal, mas gostei da ideia! E lá fomos nós e cá estou eu!!!
                 Hoje leio este texto e me perdoo, mas que ficou ruim, ficou!! Certamente reeditaria com o mesmo contexto, mas com palavras trocadas. Minha opinião não mudou e sou a favor da CENSURA PARA A MÚSICA BRASILEIRA DO SÉCULO 21, porque o que se vê de porcaria, não tá no gibi!!!! Percebam que já não escrevia pouco... O título não era pra ser esse, mas acabou ficando!


Segue:


"Caminhando e cantando e seguindo a canção somos todos iguais braços dados ou não 
Fernanda Oliveira Sousa



Caminhando e cantando e seguindo a canção somos todos iguais braços dados ou não...”
Que mal há nisso?  Digam-me, corrijam-me, se estiver errada. Nos dias de hoje talvez fosse mais conveniente existir censura à música popular, como ocorreu durante o regime militar. Claro que não só à música, assim como ao teatro, ao cinema, à literatura, ao jornalismo. Enfim, tudo que denotasse liberdade de expressão.
A música foi sempre o principal alvo dessa revolução, embora muitas delas nem fizessem alusão à política ou militares da época proibida. Será que tudo isso soava como uma impetulância aos ouvidos dos grandes generais, políticos que simplesmente não aceitavam ouvir a verdade?
            Ohh!! O bem maior então está no hoje, né?? As músicas que se ouve por aí, antes mesmo de virar sucesso, quando estão sendo compostas, passam por um rigoroso controle de qualidade, estuda-se profundamente as concordâncias nominais, verbais, magnéticas, históricas e sei mais o quê, para que possam ser lançadas e estouram como sucessos que o mundo inteiro aprova, ganha o Oscar da melhor música do ano e a maior prova disso, no meu ponto de vista de grande entendedora do meio, é a poesia que existe quando ouço a “lapada na rachada...” Você até começa a imaginar uma “rachada levando lapada...” O pior de tudo é que tem duplo sentido e as pessoas sempre levam pelo sentido pior... Infelizmente nossos ouvidos são obrigados mesmo, porque não se controla o que se escuta quando se está em um lugar que não dá pra fugir. Não é como bloquear a própria respiração por instantes ou mesmo a fala, então sofremos com a poluição sonora. Qualidade na música anda longe na nossa rotina, então nos deparamos por aí com uma popozuda fazendo um milk shake pra chupar no canudinho, corre pro abraço namorando pelado, de repente está num risca faca, dá um créu na glamourosa e cada um vai pro seu quadrado... Parece comédia, mas você deve saber de onde veio cada expressão dessas, né?  Merecem não só a censura, como o enterro!!! O povo gosta...
            Na verdade não sei o que é pior: ter que aceitar novos ritmos com poucas palavras mal casadas, apelativas e sem sentido, que se repetem dezenas de vezes numa mesma estrofe ou é melhor ouvir a versão em português daquela música romântica (internacional) que você tanto gosta(va) se transformar em apelos do tipo: “volta pra mim; não vivo sem você; te quero muito; te amo demais; você é o amor da minha vida; Rau-u-u-u-uuulllll!!!!!”. E sem contar que, quase sempre, em média 70% dessas traduções desastradas não correspondem ou ao menos chegam aos pés do que a música original demonstra – se bem que a música internacional traduzida ao pé da letra para o português não faz muito sentido mesmo, prova disso nas produções hollywoodianas, quando a trilha sonora ou mesmo um determinado personagem canta aquilo que você acha bem legal e às vezes até conhece, mas quando lê a suposta tradução no rodapé do vídeo fica embaralhado sem entender nada... – Melhor deixar como está!!  Adore aquela música como ela é! Faz parte da sua vida, marcou um momento, mesmo sabendo nada que ela diz, tá valendo, afinal, quem se importa com a letra quando a intenção é mesmo “relar um bucho”? Sim, pois as músicas internacionais quando traduzidas para o português no Brasil vão pra onde? Onde? Claro!! Pro forró!!! Aí ninguém se interessa se a letra é inteligente ou não, se é a fiel tradução. Ou não! Legal mesmo é ver aquelas descamisadas, homens de cabelinhos lisinhos, compridinhos gritando e rebolando no palco. Dá IBOPE, é a banda do momento, tá na mooooodaaaa!!! Olha, tem pra todo gosto viu!!! Tem uma lá que tá oferecendo a periquita, tem outra que diz que o cara vai com ela por bem ou por mal, senão pega as “meninas comportadas” (eufemicamente falando), quebra no pau e ainda roda a baiana... e por aí vai, mas não pára aqui! Não sei por que cargas d’água tanta gente se aglomera atrás e seguem um enorme caminhão adornado de luzinhas coloridinhas e vibrantes. Vai e volta, contorna e recontorna e todos atrás gritando, pulando. Uma verdadeira pipoca!! Lá encima do caminhão estranho tem outro tipo de povo, pouco mais elétricos, gritam e tentam cantar umas coisas repetitivas e sem sentido também, mas todo mundo vai na deles e fica tudo igual (se serve de consolo, já fiz algo parecido um dia) e continuo não entendendo o porquê! Nesse estilo de música as palavras também se trombam, mas acabam se dando bem – pelo menos não se corre o risco de se ter novamente uma “lapada na rachada”.
Bom, melhor ficar por aqui senão posso ir na levada do axé e voltar pisoteada... Não por estar na pipoca, mas por falar/escrever demais!!
Posso só dar um último conselhozinho? Ouçam música da nossa terra mesmo, da nossa região e viajem nas poesias cantadas. Valorizem! Elas também são dançantes, envolventes, românticas... Do jeito que você quiser, basta “curiar”"