Fernanda Oliveira

Fernanda Oliveira
ou Tia!

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sábado, 14 de junho de 2014

Só falta a cartinha de amor!



Esse é UM DOS problemas do trânsito de Palmas. O palmense - que já conhece como funciona - tem receio de atravessar a faixa para sua SEGURANÇA. Quem é pedestre, tem medo de sê-lo. A violência do trânsito de Palmas é impune. Bater na tecla repetidamente, não resolve - exceto se uma autoridade for a vítima. Não adiantam campanhas ridículas de fantasias de Halloween  pra justificar o dinheiro "aplicado", se não se desviar esse investimento para uma fiscalização eficiente. 
Exemplo? Nunca vi um pedestre atropelado em Brasília! Uma capital federal, onde o  trânsito é infernal em razão do excesso de veículos circulando constantemente, (principalmente nos horários de pico), talvez tivesse um número maior de incidências desse tipo. NÃO TEM! Sabem que nome se dá a isso? EDUCAÇÃO! Os motoristas em Brasília foram lapidados a ferro e fogo, já que antes de tudo ser bonitinho, também existiu uma era de incompetentes apressadinhos, ignorando regras pra saciarem "suas necessidades imediatas". Chegar logo, chegar cedo ou estar atrasado... Ínfimos minutos que não podem/devem justificar a imprudência, a irresponsabilidade com a vida. Isso acabou - alguém me disse, um dia, porquê e como -, quando alguém teve a brilhante ideia de INTENSIFICAR (ou instalar) a fiscalização e PUNIR aqueles transgressores. A punição chegava em forma daquela cartinha de amor, que pesava no bolso do infrator. Pesou no bolso, pisou no freio! Hoje em dia, antes mesmo de você chegar na faixa de pedestres em Brasília, educadamente o condutor para (pára - maldita lei ortográfica!) para um pedestre.
Palmas passa mais uma vez por essa situação. Já ouvi falar de outros casos de vidas ceifadas pelo maldito egoísmo de alguns condutores cheios de suas razões. 
Um pedestre-cidadão
cumprindo com suas responsabilidades, 
que lhe deveriam permitir 
estar do outro lado da via, 
caiu por terra 
antes de chegar na guia...

DIREITO DE VIVER!
DIREITO DE IR E VIR!
DIREITOS E DEVERES!
PUNIÇÕES!

FIS-CA-LI-ZA-ÇÃO! 

domingo, 25 de maio de 2014

Essa taça num é nada (....?) do nosso amô!

Mais uma noite torridamente fria e cravada de muriçocas, gatos e sirenes, sem contar os insuportáveis funks, sertanejos e, pra salvar a lavoura,  um bom brega, à moda do velho Rossi - talvez a única audível.
Sol raiando e pura sorte foi a minha em conseguir carona daquele fim de mundo para a realidade mórbida e cemitérica do centro, em manhãs de domingo - agora com um sol escaldante às sete e pouco. 
Alto lá! Mórbida sim! Isso, até entrar em um "coletivo" (em outras regiões do país, também conhecido como busão, transporte coletivo, transporte público) e rezar para chegar com todas as partes do corpo coladas ao mesmo.
Muitos trabalhadores de plantões noturnos chegando ao fim de mais uma jornada e rumando para seus devidos lares, acusados pela envergadura de suas mochilas (acessório obrigatório aos membros da classe). O bus engorda a cada ponto que ingere mais passageiros e é onde começo a observar ( e tentar entender) como se comporta o ser humano no meio "coletivo".
Uma situação me chamou a atenção, fiquei focada, então. Uma mocinha de aproximadamente 25 anos, trajando calça jeans, blusinha colada ao corpo, sandalinha rasteira nos pés e uma bolsinha tímida - mania maldita de mulher, observar detalhes das outras pra saber até quanto ela é superior à outra (homens, não se enganem! Mulher veste-se para outra e isso não quer dizer necessariamente ser homossexual...hahaha) -, mas não foi essa a "curiosa situação" que me chamou atenção. Ela estava paradinha, em pé, segurando-se ao varão do bus, quando um cara se aproximou, aparentemente travado:
- Bora comigo!
- Não, não vou! Já te falei pra me deixar queta! Rai timbora, vai! - (tradução: Vá embora, vá!)
- Então toma essa taça! - (??)
- Num quero não, rái timbóra, me dêxa!
- Essa taça num é nada (....(parte que ouvi, mas não entendi)) do nosso amor!
- Num quero essa taça não! Leva ela pá tu!
- Mas eu te amo! Fica com essa taça!
A bichinha virou a cara pro outro lado e não deu mais atenção pro bofe apaixonado e bebaço. Ele desceu no próximo ponto. Levou a taça embaçada pelas digitais,  provavelmente impregnadas pela gordura do espetinho que ele comeu na noite anterior, ou do churrasco gorduroso da festa de onde vinha, além da baba de mais de uma boca que bebeu apaixonadamente a breja ou Cantina da Serra, enquanto o amor durava.

Nada mais a declarar.













domingo, 27 de abril de 2014

"personalidades"

Adoro fotografar e, embora seja amadora, quero compartilhar um pouco do que fiz em uma viagem recente, no interior do Pará.