Fernanda Oliveira

Fernanda Oliveira
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segunda-feira, 9 de março de 2015

364 dias.

Uma das coisas que os 3.0 me proporcionaram foi acreditar que sou uma mulher pseudo-madura. Parece até que esperei a vida inteira pra chegar nessa fase, que está sendo a melhor que já passei até então. Ser dona do próprio nariz não tem preço; entrar e sair quando quiser sem precisar dar satisfação a muita gente, tem um valor imensurável! O melhor de tudo é conseguir se comparar a si mesma entre o agora e há dez, cinco, um ano  atrás - e ainda mês passado fiz mais uma merda que ainda não estava registrada em cartório. Quer dizer: evolução constante. Um dos melhores aprendizados foi mensurar o controle sobre certos sentimentos, em detrimento de minha própria felicidade; também a não assumir - sempre - os problemas alheios e esquecer que também preciso serrar minha unhas e entupi-las de esmalte; também a me olhar no espelho e não ter vergonha de sorrir para os meus próprios dentinhos tortos; também a adotar uma coisa que só eu tenho, porque decidi que sou exemplar único em toda a face da terra (minhas digitais comprovam). 
Enfim e então...
E não estou escrevendo essa asneira toda porque ontem foi o dia da mulher. Eu não vivo morta por 364 dias no ano, pra ressuscitar só no oito de março! Bobagem! Tramoia do capitalismo...
Só escrevi porque deu vontade mesmo!

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Carnaval da Paz

A Prefeitura de Palmas lançou uma modalidade de  carnaval totalmente fora dos padrões.  Houve quem reclamasse e houve quem defendesse.... Enfim!  Nem Cristo agradou a todos! 
Graças às mídias sociais,  acompanhamos,  em tempo real,  como estava sendo o "circuito da folia" e nos deparamos com um belo resultado (já obviamente previsto).


Moro em Palmas há dezenove anos e até onde sei,   é a primeira vez que eu vejo notícias tão positivas sobre o carnaval na cidade. O mais difícil será acostumar o povo a aceitar essa idéia de "carnaval da paz",  literalmente. Tomara que Palmas Seja esta referência e que se torne,  sim,  O Diferencial, já que o carnaval,  no Brasil,  é comemorado com uma só lógica. Não consigo entender ainda porque tanta gente se opôs à iniciativa da prefeitura. Depois vêm reclamar da superlotação nos hospitais,  superlotação em presídios e quiçá,  nos cemitérios.  Não está legal,  até agora,  o resultado prévio deste carnaval?  Não está legal que muitas mães não tenham perdido seus filhos?  Que muitas esposas não tenham perdido seus companheiros e que muitos filhos não tenham perdido seus pais?  Acho que esta é a chance de o carnaval do interior do estado ganhar a chance de crescer - e que seus prefeitos também enxerguem nisso,  a nítida oportunidade - embora a arrecadação no município de Palmas tenha uma queda em relação aos carnavais ( quando existiram) anteriores, será proporcional ao que seria gasto com manutenções de equipamentos públicos, danificados pelos vândalos-foliões.  Estamos no lucro.