Fernanda Oliveira

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segunda-feira, 9 de março de 2015

364 dias.

Uma das coisas que os 3.0 me proporcionaram foi acreditar que sou uma mulher pseudo-madura. Parece até que esperei a vida inteira pra chegar nessa fase, que está sendo a melhor que já passei até então. Ser dona do próprio nariz não tem preço; entrar e sair quando quiser sem precisar dar satisfação a muita gente, tem um valor imensurável! O melhor de tudo é conseguir se comparar a si mesma entre o agora e há dez, cinco, um ano  atrás - e ainda mês passado fiz mais uma merda que ainda não estava registrada em cartório. Quer dizer: evolução constante. Um dos melhores aprendizados foi mensurar o controle sobre certos sentimentos, em detrimento de minha própria felicidade; também a não assumir - sempre - os problemas alheios e esquecer que também preciso serrar minha unhas e entupi-las de esmalte; também a me olhar no espelho e não ter vergonha de sorrir para os meus próprios dentinhos tortos; também a adotar uma coisa que só eu tenho, porque decidi que sou exemplar único em toda a face da terra (minhas digitais comprovam). 
Enfim e então...
E não estou escrevendo essa asneira toda porque ontem foi o dia da mulher. Eu não vivo morta por 364 dias no ano, pra ressuscitar só no oito de março! Bobagem! Tramoia do capitalismo...
Só escrevi porque deu vontade mesmo!

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