Fernanda Oliveira

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sexta-feira, 2 de março de 2012

A Maldição do Subwoofer


O Brasil precisa evoluir muuuito para ter-se respeito e admiração lá fora, senão será para sempre o país de bundas e peitos quase nunca "desdespidos" ou.... mesmo que sejam/não sejam/ queiram/ não queiram são vistas com desdém pela comu gringa... Sabem do que quero falar... No meio do ano passado,  conversando com um indiano que também faz arquitetura e via facebook  abusando do meu poor english or english poor ou seja lá o que for (com a ajuda do Tio Google Translator).
Olha o teor do papo:
"Bernard Kj
i am from índia
Eu sou da India                        
and u r ?
E você?
Welcome
Bem vindo
Brazil
Brasil
"Bernard Kj
sexy place
Lugar sexy
Brazil is the main reason that have party girl
O Brasil é o principal motivo que tem garota de programa
Ainda com a ajuda do google translator, respondi:
" I know that I escape the kind of woman you should be familiar, but is a matter of culture, as I said. But I'm cool and I'm not like all the Brazilians as the world sees. Unfortunately the media does. We are massacred and al views out there."
"Eu sei que eu não sou o tipo de mulher a qual você deve estar familiarizado, mas é uma questão de cultura, como eu disse. Mas eu sou legal e eu não sou como todos os brasileiros como o mundo vê. Infelizmente a mídia faz isso. Estamos massacrados e somos vistos lá fora. "
Bernard Kj
i did not mean to hurt you
Eu não quis magoar você
oohh...sorry
I do not know if you know but last year's TV Globo in Brazil has a novel called "Caminho das Indias," entirely devoted to Indian culture. I thought the architecture beautiful Indian women's clothes with bright colors and cheerful. Just do not slavishly agree with how they are treated. Everything is culture.
“oohh ... desculpe
Eu não sei se você sabe mas no ano passado na TV Globo no Brasil tem uma novela  chamada "Caminho das Índias", inteiramente dedicado à cultura indiana.*Eu pensei que as roupas das mulheres indianas arquitetura bonito com cores brilhantes e alegres. Apenas não concordamos com servilmente como eles são tratados. Tudo é cultura.”
Em outras palavras, algo mais ou menos assim: *Fiquei encantada com a arquitetura e as roupas das mulheres, alegres e brilhantes, mas não concordamos com a forma com que são tratadas. Tudo é cultura.
E Bernard Kj? Despediu-se e foi embora...
Enfim, é assim que o Brasil é feliz, animado e hospitaleiro. É assim que as mulheres vão pro exterior: Como prostitutas e os homens para a construção civil, mais especificamente servente de pedreiro e pedreiro... Serviços que os gringos aguados talvez não costumem cumprir, deixam para os brasileiros de sangue forte afrodescendente... Sendo assim somos escravos de nossa linda cultura.
Mas isso aqui é só uma "embromation" mesmo para introduzir o assunto que é tão chatinho que, de verdade, o sentimento que tenho quando passo por essa situação a seguir todos os dias é mesmo de esganar o cretino (por vezes a cretina) que não acha seu lugar.
Saí do trabalho numa fossa, um cansaço fora do comum, dopada de remédios pra curar a gripe. Cheguei no ponto de busão já perto de casa e ouço a porra dum funk (que odeio), quase explodindo meus tímpanos. Lembrei “Deve ser o viado do Seu Crêyson com a merda daquele Bola de Neve... Pobre é uma desgraça mesmo, principalmente quando é mal acostumado...” Me virei só pra confirmar a situação, pois mesmo odiando funk, uma carona bem que seria bem-vinda naquela hora. Não é que era um pivete de mais ou menos uns 15 anos com uma caixa de som tipo um subwoofer  enorme apoiado na perna, daquelas que a China exporta pro Brasil com adaptadores para USB! Neguinho enfia um pendrive ali e pronto! A festa tá feita, não importa onde e o inferno sobre do epicentro pra superfície, assim como minha paciência...
Outro dia no supermercado entrei pra comprar não sei o quê (nunca sei o que comprar em um supermercado, por isso vou sem lista e compro nem que sejam porcarias e nem sempre o necessário) e no corredor entre gôndolas do outro lado vi passar uma molequinha com uma caixinha amplificada chinesa em formato de mini system, rosa-pink. O volume devia estar a uns 150db (decibéis – exagero meu) tocando a porcaria de um estilo melody que também odeio e sinceramente não sei o que é pior: funk, melody, brega (gosto da Banda Calypso) ou forró moderno... Assim, não vi a hora que gritei do outro lado “Ow, você tá dentro de um supermercado, desliga essa droga aê!!” Putz, quando vi já tinha falado... Não voltei atrás, mas fez efeito. Agora, vá fazer isso dentro de um ônibus!! Perigoso se expor ao ridículo porque esse povo pra se esvair da situação, quer sair por cima da carne seca, então certamente vão proferir algum palavrão, querer te dar uma bisca ou se brincar, meter um três oitão na cara e acaba a farra... prezo pela minha vida, funk não mata, só irrita!

Estes são apenas pequenos exemplos da linda educação que o nosso Brasil proporciona... Poxa, mas coitado do Brasil, né? Quem precisa se tocar são os brasileiros. O governo (Globo e governo se confundem) até que se empenha com campanhas ridículas (não de feia ou mal-feita, deve ter custado uma nota)  onde artistas renomados cantam um dingozinho do tipo “Ta com vontade de fazer xixi? Não faz aqui! Não faz aqui!” Esta é a marcha do xixi.... é disso que falo: pras coisas mais idiotas e óbvias é necessário, mesmo assim, fazer esforços para conscientizar a população a agir de forma correta. Sabe quando o Brasil vai evoluir?? No final de 2012, quando dizem que o mundo vai acabar. Pelo menos ascende...


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